/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/Q/l/zkhdcPQgAMJJGkwz6GRg/whatsapp-image-2021-03-24-at-12.48.23.jpeg)
A Maternidade Escola Januário Cicco, que é referência para atendimento de gestantes de alto-risco em Natal, contava com 26 mulheres em seus corredores e sete bebês à espera de uma UTI neonatal no início da tarde desta quarta-feira (24). A direção da unidade reconheceu que o hospital universitário está em “colapso” e solicitou o “desvio” da regulação para outras unidades do estado.
No fim de semana, a unidade que é ligada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte e conta com 130 leitos estava com cerca de 200 pacientes.
Desde terça-feira (23), a Secretaria Estadual de Saúde está desviando casos de gravidade para outras maternidades da região metropolitana. Em reunião na manhã desta quarta (24), a unidade solicitou manutenção da suspensão por mais 48 horas, o que foi acatado pelo estado.
“Estamos em uma situação complicada, porque além da demanda espontânea que chega à urgência da maternidade, nós temos a regulação, que encaminha pacientes para nós. Temos que redesenhar esse fluxo de encaminhamentos, porque a gente colapsou. Nós somos um prestador de serviço e cabe ao estado do Rio Grande do Norte atender à rede materno-infantil”, afirmou o superintendente.
G1RN